Maria Thereza Didier.
Miragens peregrinas: Sertão e Nação em Euclides da Cunha e Ariano Suassuna
Editora da Universidade de São Paulo (Series: Ensaios de cultura; 49), 2012, 296 pp.
ISBN: 9788531413544
O Brasil como nação foi pensado por diversos autores, possibilitando a compreensão de sua invenção. Em Miragens Peregrinas, os leitores são convidados a trilhar caminhos com o intuito de pensar como a ideia de nação brasileira foi se constituindo. A autora dialoga com autores como Euclides da Cunha e Ariano Suassuna, explorando a configuração de nação e a construção e reconstrução do que é e do que poderia ser o Brasil como enunciação. Inicialmente, procura mostrar a inserção desses autores em algumas das discussões coletivas de suas épocas e a busca da nacionalidade. Procura também desvendar a relação dos dois autores com a imagem do sertão e com a tradição. E finalizando o livro, o sertão é visto como construção histórica e simbólica relacionada à nação brasileira, ao mesmo tempo em que são exploradas as impressões de Euclides e Suassuna sobre o sertão e como este último vê, neste lugar, um espaço de encantamento.
Nesta obra, os leitores são convidados a trilhar caminhos com o intuito de pensar como a ideia de nação brasileira foi se constituindo. A autora dialoga com autores como Euclides da Cunha e Ariano Suassuna, explorando a configuração de nação e a construção e reconstrução do que é e do que poderia ser o Brasil como enunciação. Inicialmente, procura mostrar a inserção desses autores em algumas das discussões coletivas de suas épocas e a busca da nacionalidade. Procura também desvendar a relação dos dois autores com a imagem do sertão e com a tradição. E finalizando o livro, o sertão é visto como construção histórica e simbólica relacionada à nação brasileira, ao mesmo tempo em que são exploradas as impressões de Euclides e Suassuna sobre o sertão e como este último vê, neste lugar, um espaço de encantamento.
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No he tenido, aún, oportunidad de leer en o acerca de Ariano Suassuna (João Pessoa, 1927). Me sucede lo contrario con Euclides da Cunha (Cantagalo, 1866- Rio de Janeiro, 1909). De él tengo en mi biblioteca una cuidada edición de Os Sertões (Ateliê Editorial, Cotia, 2009), que traje conmigo de Florianópolis hace un par de años.
Del último pasado, también hallé en Porto Alegre –por intercesión de Luis Rosenfield, buen amigo– un buscado ejemplar de la monografia que Miguel Reale le dedico (Face oculta de Euclides da Cunha, Topbooks, Rio de Janeiro, 1993).
Euclides da Cunha es un escritor interesante y lleno de matices, que no escaparían a una lectura en clave de filosofía jurídica, y política sobre todo.
Euclides da Cunha (Cantagalo, 1866- Rio de Janeiro, 1909)
Os Sertões (1902)
Anímense más todavía los editores españoles, que ya comienzan a recuperar en traducciones –la mayoría llenas de esmero [como ejemplo la primera entrega –El Continente (1949)– de la trilogía O Tempo e o Vento (1949-1961) de Erico Verissimo (1905-1975), en estupenda versión de Basilio Losada muy poco ha editada por Antonio Machado, Madrid, 2013, 592 pp. ISBN: 9788477748458], autores y títulos fundamentales.
Erico Verissimo
Sobre Verissimo reenvío a Luis ROSENFIELD (Bolsista de iniciação científica em Filosofia. (Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul. Brasil) y su excelente texto “Terrorismo, Tortura e Direitos Humanos: Reflexoes a partir de O Prisioneiro, Erico Verissimo”, en Revista Jurídica de Investigación e Innovación educativa, 7 (enero 2013), pp. 31-50.
Hay noticia y enlace en el post de este blog Friday, February 22, 2013 Derecho y Literatura. Investigación e Innovación educativa. Universidad de Málaga (https://mixcelanea.es/iuridisctio/2013/02/derecho-y-literatura-investigacion-e.html)
Una excelente literatura brasiñena espera a los lectores con paladar, que no deberían prohibírsela.
J.C.G.